Nos dias de hoje, não basta produzir conteúdo vazio nas redes sociais. As pessoas querem mais das marcas e podem até amá-las, mas não sem esforço das organizações. Conteúdo relevante, alinhado a um propósito bem definido, é o mínimo que os clientes esperam. Para conquistá-los em um mundo tão conturbado, algumas técnicas de storytelling podem ser a chave para o sucesso.
Mais do que simplesmente produzir conteúdo, precisamos contar boas histórias.
Storytelling: construindo uma boa história
Basicamente, o termo storytelling refere-se à narração de histórias.
Quando contadas por marcas, tais histórias podem contribuir para a manutenção de cliente fiéis, que irão atuar como defensores da marca e divulgar seu conteúdo por vontade própria.
É imprescindível que a história seja não apenas relevante para o público-alvo, mas também bem segmentada e com um direcionamento coeso.
A partir de insights reais, a criatividade deve rolar solta para que o conteúdo produzido de fato conte uma história consistente.
De acordo com Osborn, CEO da OMD, em um artigo publicado no Think with Google, contar uma boa história não basta para atrair o público. É necessário construir boas histórias.
Para ele, um bom storytelling não pode ter a abordagem usual. A narrativa deve ser contada e compartilhada, mas também construída.
Osborn, que trabalha diretamente com mídia, acredita que as campanhas e anúncios devem estar sempre alinhados com a história construída pela marca.
Assim, as otimizações conseguem ser mais certeiras e geram melhores resultados.
Além das mídias sociais: storytelling transmídia
Produzir conteúdo não significa apenas manter as redes sociais ativas ou ter uma forte presença online.
Cada vez mais, as marcas que investem em estratégias transmidiáticas nas mídias on e off têm recebido destaque no mercado.
Henry Jenkins, um dos maiores estudiosos na área, acredita que as marcas conseguem se fortalecer ao investir na criação de verdadeiros mundos alternativos que sustentem a história que pretendem contar.
Vídeos, webséries, livros, jogos, plataformas exclusivas… todas essas mídias podem ser exploradas, desde que haja uma estratégia para que a mesma história seja contada, de diversas formas.
Por que minha marca deveria investir em storytelling?
Criado por Kevin Roberts, o termo lovemark refere-se a um novo fenômeno dos dias atuais, o amor pelas marcas.
Os clientes fiéis não apenas consomem e defendem ativamente as marcas, pois elas estão disputando algo muito mais importante do que o consumo — o coração dos consumidores.
Sabemos que conquistar o coração de alguém não é fácil. Portanto, quando estamos falando da relação entre uma marca e seus clientes, é mais difícil ainda.
Não basta um posicionamento forte e um bom trabalho de branding.
Ao contar uma história consistente, alinhada ao planejamento estratégico de comunicação, e promover uma conversa real com os consumidores, as marcas facilmente atingem o posto de lovemarks e tornam-se as queridinhas do público.
Investir em storytelling não apenas garante um diferencial no mercado como também pode, sim, garantir resultados.
Caso sua empresa não tenha uma equipe interna de comunicação e marketing, um profissional de produção de conteúdo pode dar conta do trabalho, mesmo como freelancer.
Entretanto, o profissional deve estar disposto a vestir a camisa da empresa para que o material produzido esteja realmente de acordo com o que a organização acredita.
E aí, conseguiu entender um pouco mais sobre storytelling? Aprendeu como sua empresa pode conquistar clientes fiéis através de boas histórias?
