Neste curto guia, darei algumas dicas essenciais para quem quer começar a trabalhar como redator freelancer ou já trabalha na área mas ainda tenha dúvidas sobre a profissão.
Vamos lá?
O redator freelancer
Cada vez mais, profissionais das mais diversas áreas estão encarando o desafio de trabalhar como freelancers. Alguns conciliam a atividade ao emprego tradicional, outros preferem dedicar-se apenas à carreira como freela.
Quando pensamos em redação, as oportunidades são inúmeras, principalmente porque muitas empresas estão investindo em marketing de conteúdo. Mas quem é o redator freelancer e o que ele faz?
O redator freelancer é, basicamente, uma pessoa contratada para produzir textos, tais como artigos ricos, e-mails marketing e eBooks. Se você trabalha ou deseja trabalhar com essa área, provavelmente é um publicitário, jornalista ou escritor.
Crie um portfólio com seus trabalhos
Não ter nenhuma experiência ainda não é um problema, pois você pode se candidatar como colunista em portais de informação ou procurar oportunidades de voluntariado.
Uma opção interessante é produzir textos autorais para você mesmo, publicando-os em sites como o Medium ou o próprio WordPress.
Não adianta escrever bem, você precisa mostrar o seu trabalho. Como? Crie um portfólio com seus projetos!
Contently
A plataforma norte-americana Contently foi desenvolvida para criativos: redatores, fotógrafos, designers e produtores de vídeo. Uma vez cadastrado, você consegue inserir seus trabalhos e montar um portfólio com um link personalizado para encaminhar para os clientes.
WordPress
O WordPress é, hoje em dia, uma das plataformas mais usadas pelas empresas e produtores de conteúdo. De acordo com a Datanyze, 70% dos sites brasileiros foram criados em WordPress.
Se você já trabalha como redator freelancer, provavelmente já conhece o WordPress. Justamente por isso, é bacana para montar um portfólio mais profissional.
Site próprio
Tenha um site próprio, com domínio, para divulgar seu trabalho. De todas as opções mencionadas, o site próprio é o que mais transmite credibilidade aos clientes. Além disso, com a ajuda de um bom programador o seu portfólio será bem melhor elaborado.
É interessante ressaltar que muitas empresas provedoras de hospedagem oferecem serviços de conexão com o WordPress.
Como encontrar trabalho como redator freelancer?
Primeiro, você precisa saber exatamente quais tipos de materiais pretende escrever, quais clientes deseja atender e quanto tempo pode dedicar-se à atividade.
Encontrar trabalho exige esforço no início, mas não é impossível.
Workana
A Workana é, com certeza uma das plataformas mais conhecidas pelos profissionais freelancers. Com sede na Argentina, a empresa tem escritórios aqui no Brasil e, atualmente, a plataforma está disponível em inglês, português e espanhol.
A cada projeto que você executar, a empresa recebe uma porcentagem do valor cobrado.
99freelas
Já o 99freelas, considerado a maior plataforma freelancer do Brasil, também tem diversas oportunidades. Todas são em português, apesar de alguns clientes buscarem por serviços de tradução.
Um ponto negativo é que, assim como a Workana, a empresa recebe uma porcentagem sobre cada projeto.
Encontre seus próprios clientes
A principal opção para quem quer realmente se dar bem como redator freelancer é encontrar seus próprios clientes, sem o uso de nenhuma plataforma. Mas como fazer isso? Invista em networking e esteja presente na internet!
Crie um perfil completo no LinkedIn, atualize suas redes sociais e, é claro, saiba falar o que você faz e como faz. É uma excelente maneira de divulgar seu trabalho prováveis clientes e, é claro, fechar um bom negócio.
Venda livros autorais
Você já pensou em publicar livros de maneira independente? Uma ideia bacana é usar a Amazon KDP. Na plataforma, você consegue publicar seus livros digitais ou com capa comum.
O processo de publicação é simples, sem burocracias desnecessárias. No site da Amazon, conseguimos encontrar todas as informações pertinentes. Os benefícios? Você recebe royalties pelas vendas das obras.
Defina seu preço
Geralmente, os clientes fazem o pagamento por texto entregue ou por palavra escrita.
Assim, apesar de muitos profissionais aceitarem os valores oferecidos pelo cliente ou abaixarem o preço em razão da concorrência, é interessante que você tenha sua própria tabela de preços.
E como defini-la? O ideal é que você faça uma planilha com todos os seus gastos antes de determinar o preço que vai cobrar. Fazendo isso, você consegue saber exatamente quanto precisa receber por cada texto para receber o salário que deseja.
Lembre-se que preço é diferente de valor. É comum que o cliente veja apenas o preço, mas não perceba o valor do serviço. Por isso, você deve saber justificar por qual motivo cobra o que cobra, explicando seu processo de trabalho e sua formação.
Dez centavos por palavra? Quinze? Vinte? Cem reais por um texto de mil palavras? Duzentos? Cabe a você estabelecer um preço que cubra os gastos que você tem no dia a dia.
Afinal, de nada adianta abandonar um trabalho tradicional para receber menos do que a média salarial da área.
Por que e como ser MEI?
Você já ouviu falar em MEI? O Microempreendedor Individual, popularmente conhecido como MEI, é um profissional autônomo formalizado. Ao se cadastrar, diretamente no site do Portal do Empreendedor, você terá inúmeros benefícios e deveres.
Teoricamente, não há uma categoria específica para redatores. As mais escolhidas pelos profissionais da área são: Editor(a) de jornais não diários (5812-3/02), Editor(a) de lista de dados e outras informações (5819-1/00), Editor(a) de livros (5811-1/00) e Editor(a) de revistas (5813-1/00).
Para registrar-se, é necessário que você fature até R$ 81.000,00 por ano, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter no máximo um funcionário contratado recebendo um salário mínimo ou o piso da categoria.
Uma vez por ano, você é obrigado a fazer a Declaração Anual de Faturamento do Simples Nacional (DASN – SIMEI) com um relatório das receitas obtidas em cada mês. Portanto, não deixe de conferir os valores emitidos nas notas fiscais.
Mensalmente, você paga o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Os valores são: R$ 49,90 ou R$ 50,90 para comércio ou indústria, R$ 54,90 para prestação de serviços e R$ 55,90 para comércio e serviços juntos.
E quais os benefícios?
Além de ter um CNPJ e acesso a serviços/produtos bancários, você poderá vender para o governo, emitir nota fiscal para os seus clientes e receber apoio técnico do Sebrae.
Como MEI, você também tem direitos previdenciários, tais como aposentadoria por idade ou invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte.
Aproveitou a leitura? Comente aqui o que achou!
Gostei muito! Muito bem explicado. Parabéns!
Que bom que consegui te ajudar, Dionizio! Muito obrigada pelo feedback 😉