Você já ouviu falar em slow blogging?

Conheça o movimento que vem transformando a produção de conteúdo!

Nos últimos anos, consumimos conteúdo de uma forma cada vez mais rápida. Isso porque, na internet, somos bombardeados com novas informações o tempo todo.

E esse hábito reflete no nosso dia a dia. Quem nunca reclamou de não ter tempo pra nada? Estamos sempre correndo, apressados, com dezenas de atividades a fazer.

Mas será que essa pressa é de fato necessária? Realmente precisamos postar todos os dias para manter a tal consistência?

A minha resposta é: não! 

E não surpreende que o movimento slow venha ganhando popularidade. Slow living, slow fashion, slow food, slow content, slow blogging…

As pessoas já estão repensando seus costumes e, inclusive, como consomem conteúdo online. Há quem fale até em “detox digital”.

Mas o que é, de fato, o slow blogging? E qual a minha experiência pessoal aplicando-o ao meu próprio conteúdo?

O que é o slow blogging?

O conceito de slow blogging surgiu ainda em 2006, criado por Todd Sieling, com o Slow Blogging Manifesto.

Seu blog não está mais no ar, mas, de acordo, com o The New York Times, ele afirma que:

Slow blogging é uma rejeição ao imediatismo. É uma afirmação de que nem todas as coisas merecem ser escritas rapidamente.

Todd Sieling

É da mesma vertente do slow content mas, apesar de similares, não são a mesma coisa (quem sabe escrevo sobre o tema no futuro?).

Traduzido livremente, o termo significaria algo como “bloggar devagar”.

Quando falamos sobre slow blogging, estamos nos referindo a produzir conteúdo sem pressão, no nosso ritmo natural.

Isso porque, com a exigência para postar diariamente, muitos criadores de conteúdo acabam fazendo mais do mesmo justamente por não terem um período de tempo maior para dedicar-se à execução do material.

Além disso, não é nada saudável ficar se forçando a publicar sem parar, mesmo quando você não está a fim.

Praticarmos o slow blogging é respeitarmos que somos PESSOAS e nos guiarmos pela nossa vida, não pelos algoritmos das redes sociais.

Também devemos ter um propósito e um objetivo real por trás do que estamos produzindo.

Afinal, você realmente quer postar isso ou está publicando apenas para manter bons números nas métricas do seu perfil?

Uma dica interessante é valorizar o momento da produção. Não veja os conteúdos como uma obrigação.

E, é claro, planeje-se. Um calendário editorial vai te ajudar a se organizar melhor e não se perder.

Por fim, tenha referências diversas. De nada adianta passar o dia no Instagram se você só trabalha com essa rede social, pois vai acabar se inspirando nos seus concorrentes.

Leia livros, veja filmes e séries, viaje, enfim, fuja da rotina.

A minha experiência com o slow blogging

Por muito tempo, eu evitei produzir conteúdo autoral para as redes sociais. A simples ideia de precisar postar com frequência me assustava.

Quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa bastante introvertida, não gosto de fazer muitos stories e de vez em quando publico vídeos. 

Assim, logo me identifiquei com a escrita e comecei a produzir textos para clientes de todo o país. Mas ainda não fazia isso pra mim mesma.

Foi aí que me propus a escrever sem compromisso e, se possível, publicar um texto por mês no meu blog, o que é bem menos do que eu escrevo para as empresas que eu atendo.

Desde então, vem sido uma grande experiência de autoconhecimento e reflexão. Escolher os temas, pensar sobre os assuntos e, por fim, colocar as palavras em ordem…

Tudo isso sem me sentir obrigada a postar e sempre respeitando as minhas limitações. 

Para mim, foi uma opção para produzir conteúdo de maneira consistente, porém focando em qualidade e não em quantidade.


E você, já pratica o slow blogging? Compartilhe sua experiência aqui nos comentários!

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Amanda Pereira Santos
Publicitária, escritora, professora, consultora, palestrante, especialista em Influência Digital: Conteúdo e Estratégia, especialista em Marketing, Branding e Experiência Digital, com MBA em Comunicação e Eventos, MBA em Marketing Estratégico e Mestrado de título próprio em Comunicação Empresarial e Corporativa. Como docente, já ensinou Branded Content: Marketing de Conteúdo, Redação Publicitária, Marketing Digital para escritores e Estratégia de Design de Negócios.
Artigos: 42

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